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ARTIGO: Utilize a intuição ao seu favor

  • Giovane Borchardt
  • 6 de out. de 2015
  • 2 min de leitura


A maioria das pessoas aponta que a intuição é um pressentimento que não sai de nossa cabeça tão facilmente e impulsiona a frase: “alguma coisa me diz para fazermos dessa forma”. Esse pressentimento, inclusive, apesar de não ser encontrado facilmente nos livros de Administração (e muitas vezes ser ignorado), na prática, faz parte da vida de milhares de profissionais e empreendedores.


E não é preciso ser vidente ou um mega empreendedor de sucesso para utilizar a intuição. De alguma forma, todos nós já experimentamos os efeitos dela e convivemos com as consequências dessas escolhas.


Esse tema sempre intrigou pensadores e estudiosos. Platão, filósofo grego que viveu entre 428 e 347 a.C., já dava indícios de tentar compreender essa temática em sua chamada Teoria do Conhecimento. O fundador da psicologia analítica, Carl Jung, relatava a capacidade inconsciente do ser humano de perceber possibilidades. A cultura popular chinesa considera há séculos a existência das forças mentais Ying e Yang que, entre um de seus significados, simbolizam a “vanguarda intelectual da mente” (Yang) e a “retaguarda intuitiva da mente” (Ying).


Nos últimos anos, a ciência tem dado passos significativos para entender o que é, como funciona e, melhor, como utilizar a intuição a nosso favor. Uma das principais descobertas foi a comprovação de que a espécie humana desenvolveu dois sistemas de pensamento que funcionam como se possuíssemos duas mentes: a analítica (fundamento dos processos racionais) e a intuitiva (responsável pelos sentimentos e comportamentos).


Uma boa definição para entender as duas mentes é do professor Eugene Sadler-Smith, um dos principais pesquisadores sobre psicologia da intuição na atualidade e autor do livro Mente intuitiva. “A mente analítica nos permite avaliar e resolver problemas. São os processos de educação e capacitação que trabalham basicamente com dados objetivos. Já a mente intuitiva funciona como um avançado programa de simulação que orienta na hora de decidirmos o que deve ou não ser feito, em quem devemos ou não confiar, e como tomar decisões importantes”, afirma.


Os gestores que apostam tudo na mente intuitiva costumam ser muito bons em ter ideias, mas sem a ajuda de alguém para implementá-las, suas mentes perdem o uso prático. Já os gestores que utilizam apenas a mente analítica costumam ser muito bons na realização de tarefas, porém, sem as ideias, suas mentes não possuem tanta utilidade. Por isso, nessa hora, ter a sabedoria em aliar as duas pode ser um bom caminho. Para Eugene Sadler-Smith, “é preciso unir e desenvolver um modo complementar de pensar, estimulando a consci- ência e a confiança nas nossas ilimitadas reservas de intuição ou capacidade de análise”.


FONTE:


MELLO, F. Como líderes podem utilizar a intuição ao seu favor. In: VIEIRA, Leandro. 10 ensinamentos para ser um líder de alta performance. Brasil: 2015. 38-41.

 
 
 

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